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O número de inadimplentes no Brasil cresceu em 1,8 milhão do começo até metade do ano, batendo o recorde de 61,8 milhões de pessoas em junho, segundo dados do Serasa Experian. As empresas também estão na lista e atingiram 9,41% a mais de endividados em comparação com o mesmo período de 2017. As modalidades tradicionais de crédito ainda são os principais vilões nesse caso.

Para pessoas jurídicas, a crise de 2015 ainda tem impacto na inadimplência desse ano. A recuperação da economia a passos lentos não foi suficiente para que as empresas conseguissem manter sua estabilidade. Para tentar retomar a ordem financeira, tanto as empresas como pessoas físicas recorreram às linhas tradicionais de crédito, o que acabou prejudicando ainda mais a quitação das dívidas. Embora as contas domésticas, como luz e água, tenham sido destaque no recorde da inadimplência para PF, o uso do cartão de crédito e cheque especial continua prejudicando as pessoas por conta das taxas elevadas de juros.

Confira o comentário do colunista Carlos Alberto Alencar:

CARLOS-ALBERTO-ALENCAR-LIMITE-DE-CREDITO