O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) realiza novas investigações nesta segunda-feira, 18, em Capistrano, no Maciço de Baturité. O assunto, que foi destaque no Bate Papo Político desta segunda do Jornal Alerta Geral (Rádio FM 104.3 – Expresso + 24 emissoras no Interior), é um desdobramento da Operação Day Off, deflagrada pelo MPCE no dia 8 de junho.

Na Operação foram constatados desvio de dinheiro público através de diárias fraudulentas a agentes políticos de Capistrano e servidores da Câmara de Vereadores da cidade. Na ação, foram cumpridos doze mandatos de busca e apreensão e seis mandatos de prisão preventiva. Na última sexta-feira, 15, o Ministério Público Estadual apresentou denúncia contra seis vereadores da cidade. Os parlamentares foram acusados pelos crimes de peculato, falsidade ideológica e documental, organização criminosa e de atrapalhar as investigações.

Abaixo os outros destaques do Bate Papo Político desta segunda-feira:

– 62% dos jovens iriam embora do Brasil se pudessem

Cerca de 70 milhões de brasileiros com 16 anos ou mais deixariam o Brasil se pudessem, segundo pesquisa do Instituto Datafolha. O número corresponde a população dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.

Na pesquisa, feita em todo o Brasil no mês de maio, 43% da população adulta manifestou desejo de sair do país. Entre os que têm de 16 a 24 anos, a porcentagem vai a 62%. São 19 milhões de jovens que deixariam o Brasil, o equivalente a toda a população de Minas Gerais.

O desejo de deixar o país é comprovada pelo aumento do número de vistos para imigrantes brasileiros nos Estados Unidos, país preferido dos que querem se mudar. Somente em 2017, 3.366 brasileiros pediram o visto, o que corresponde ao dobro de 2008, ano que marcou o início da crise econômica global.

– Quatro cidades do Ceará entre as 123 mais violentas do Brasil

Fortaleza, Caucaia, Maracanaú e Juazeiro do Norte são os representantes cearenses dentre as 123 cidades com maior taxa de homicídio no Brasil, que juntos são responsáveis por 50% de todos os assassinatos ocorridos no País em 2018. As informações fazem parte do Atlas da Violência, divulgado nessa sexta-feira, 15, pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea).

O estudo mostra que entre as cidades cearenses, a com maior número de homicídios por grupo de 100 mil habitantes, é Maracanaú, com 95; seguida por Caucaia, na Grande Fortaleza, com 61,1; Fortaleza, com 55; e Juazeiro do Norte, com 52,2 homicídios por 100 mil habitantes.

– Theophilo visita feira da Messejana

O pré-candidato do PSDB ao Governo do Estado, general Guilherme Theophilo Gaspar, visitou, na manhã desse domingo, a feira de Messejana, acompanhado de lideranças dos feirantes e de correligionários.

A visita foi antecedida de um passeio de moto, que foi iniciado no Parque do Cocó. Segundo Theophilo, visitar a feira foi muito importante visitar a feira para perceber a falta de infraestrutura do espaço. O pré-candidato tucano ainda conversou com os motoqueiros do bairro e soube dos problemas da categoria.

Na tarde de sábado, Guilherme Theophilo já havia se reunido com lideranças dos movimentos católicos e discutiu pontos do seu plano de Governo.

– CNJ proíbe juízes e desembargadores de usar redes sociais para apoiar ou criticar políticos

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) proibiu juízes e desembargadores usarem redes sociais, incluindo grupos de WhatsApp, para declarar apoio a políticos e fazer ataques pessoais a candidatos ou partidos com o objetivo de descredenciá-los. Os magistrados também devem evitar, nos perfis pessoais, “pronunciamentos oficiais sobre casos em que atuaram” e “publicações que possam ser interpretadas como discriminatórias de raça, gênero, condição física, orientação sexual, religiosa e de outros direitos”.

O documento, assinado pelo corregedor nacional de Justiça, João Otávio de Noronha, não veda, no entanto, que eles façam críticas públicas a “ideias, ideologias, projetos legislativos, programas de governo ou medidas econômicas”. Caberá às corregedorias dos tribunais estaduais a fiscalização da medida. Os casos de descumprimento podem chegar ao CNJ.

A legislação em vigor veda a manifestação do magistrado, por qualquer meio de comunicação, de opinião sobre processo pendente de julgamento, votos ou sentenças. Os magistrados que infringirem a norma estão sujeitos às penalidades previstas na lei, que vão desde advertência à aposentadoria compulsória e demissão.

Gostou do que foi debatido no Bate Papo Político de hoje? Então clica no player abaixo e ouça as análises dos jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida na íntegra!

BATE PAPO 18.06.2018