Camilo faz o dever de casa para se credenciar, em 2018, a um novo mandato

O governador Camilo Santana (PT) vem intensificando a agenda de reuniões, inaugurações e visitas às cidades do Interior e da Grande Fortaleza para chegar, em 2018, com o dever de casa feito e preparado para concorrer à reeleição. Quando questionado sobre um novo mandato, Camilo diz que eleição somente em 2018 e, nesse momento, faz o que assumiu de compromisso com a população: trabalhar e honrar os compromissos de campanha.

A caminho de concluir o terceiro ano do mandato, Camilo driblou dificuldades em meio à crise econômica enfrentada pelo País, conseguiu manter investimentos e garantiu a folha de salários dos servidores estaduais em dia. O Ceará antecipou, em julho, a primeira parcela do 13º salário e, de acordo com informações de bastidores, já tem em caixa os recursos para a segunda parcela do benefício natalino a ser paga no mês de dezembro.

Camilo Santana gosta de afirmar que, enquanto outros Estados enfrentam contratempos para pagar os salários em dia, o Ceará tem o melhor equilíbrio fiscal entre as 27 unidades da Federação. Diz, ainda, que o Estado continua investindo e, que cada semana, tem uma grande obra para inaugurar, com uma nova escola profissionalizante, assim como tem sendo ampliados os investimentos nas áreas de saúde, segurança pública e melhoria das rodovias estaduais.

Com as contas do Estado em dia e boa base de apoio parlamentar na Assembleia Legislativa, Camilo Santana consolida a imagem de trabalhador, que acorda cedo para discutir as ações do Estado, que não tem preguiça para visitar os municípios e se reunir com lideranças políticas e comunitárias e, assim, faz o chamado dever de casa. Além do equilíbrio fiscal e financeiro do Estado, Camilo acumula outro capital político: ao longo de três anos de administração, não enfrentou uma só denúncia de corrupção no Governo.

Ao ser questionado sobre possíveis alianças e se as conversas no campo administrativo com o presidente do Senado, Eunício Oliveira, poderão ter desdobramentos para uma possível aliança em 2018, Camilo Santana volta a dizer que, no momento, precisa trabalhar e que os debates sobre as eleições somente no próximo ano.