A Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) deu início a um novo ciclo de aprendizagem para 25 pessoas com deficiência (PCDs), selecionadas para o programa Aprendiz PCD. A iniciativa é uma parceria entre a CSP e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Ceará (SENAI-CE), da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC).

No programa, os jovens irão estudar durante meio período, na própria CSP, para a formação em assistente administrativo e, no segundo período, irão praticar dentro das áreas da siderúrgica. Durante os três primeiros meses, serão feitas avaliações para identificar qual a área mais adequada para cada um. O Aprendiz PCD dá sequência a um trabalho que a empresa realiza de formação e inclusão no mercado de trabalho.

O diretor regional do SENAI Ceará, Paulo André Holanda, reforça a importância dos jovens aprendizes para a CSP e para a economia do Ceará, destacando que a oportunidade de participar do programa deve ser encarada por eles com grande responsabilidade e dedicação. “Nunca deixem de estudar e o mais importante: não esqueçam os valores éticos e morais, pois eles são essenciais aos profissionais que estão por trás do sucesso industrial”, aconselha.

Novas oportunidades

Faylla Forte Clarindo, 26, é estudante de Direito e já trabalhava no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). Ela optou por tentar a seleção no Aprendiz PCD e foi selecionada. “A CSP sempre despertou muito meu interesse. Aqui a gente é tratada de igual para igual com todos e isso é essencial para a gente”, ressaltou Faylla, que já começou as atividades na siderúrgica.

Quem também está na turma Aprendiz PCD é José Jackson Mendes Macedo, 20, do Pecém (São Gonçalo do Amarante). É a primeira oportunidade de emprego dele, que começou a estudar Administração e Inglês. “A organização da empresa e o bom tratamento com os empregados me chamaram atenção. Tenho uma boa expectativa nesse período que ficarei aqui”, comentou Jackson.

Mercado de trabalho

O programa Aprendiz PCD da CSP teve início em 2015 e inicia um segundo ciclo de preparação de pessoas. Em 2017, foram contratadas treze pessoas ao término do primeiro ciclo do programa. É o caso do Francisco Esdron Batista, que após participar do curso, onde adquiriu novos conhecimentos, ingressou na CSP no cargo de operador de produção.

Em uma outra frente de capacitação, a siderúrgica implantou em 2017 o Programa Jovem Aprendiz CSP. Da primeira turma, houve 70% de efetivação na CSP. Ou seja, dos 35 jovens que participaram da primeira turma, 21 foram contratados.

Mão de obra qualificada

A CSP investe fortemente em capacitação de seus empregados, tendo aportado, até agora, R$ 185 milhões em treinamento e desenvolvimento contínuo de mão de obra na própria empresa, em outros Estados e até fora do país. O montante inclui treinamentos em segurança do trabalho, formação de operadores em parceria com o SENAI-CE, treinamento operacional e sistemas de controle, treinamento em ambientação de novos operadores em outras siderúrgicas do país, transferência de tecnologia da Coreia do Sul e treinamentos de supervisores na Indonésia.

Com informação da A.I