Revista Veja

PSDB apela por união do centro contra polarização entre Bolsonaro e Haddad

A crescente polarização entre os candidatos do PSL, Jair Bolsonaro, e do PT, Fernando Haddad, nas últimas pesquisas de intenção de voto levou o PSDB, de Geraldo Alckmin, a articular a retomada de um movimento pela união dos candidatos do chamado “centro democrático”, possivelmente caminhando em torno de um único presidenciável já antes do primeiro turno.

Segundo o deputado Marcus Pestana (MG), secretário-geral da legenda tucana, trata-se de uma iniciativa para “quebrar a inércia” e criar uma alternativa às candidaturas de Bolsonaro e Haddad, que considera serem “ameaças à democracia”. “Esses dois candidatos têm 44% na pesquisa do Datafolha. Ou seja, mais da metade das pessoas não se identifica nem com um extremo nem com outro. O que estamos apelando aos candidatos é que pensem nisso e tenham compromisso e ação política em favor do futuro do país”, afirmou a VEJA o parlamentar.

 

 

Revista Época

Ciro Gomes tenta se tornar a  alternativa ao lulismo e ao bolsonarismo

Atrás de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), o presidenciável Ciro Gomes (PDT) tenta se mostrar como alternativa viável para chegar ao segundo turno, criticando oponentes à direita e à esquerda. Joga sua última cartada para tentar demonstrar que é a voz dos anti-radicais, mas esbarra na personalidade explosiva que construiu na vida pública.

 

 

 

 

 

 

 

Revista Isto

Anti-PT X PT

Se confirmado o que indicam os últimos levantamentos, o dia 7 de outubro, data da votação e escrutínio das urnas, ficará marcado na história brasileira como a eleição do “anti”. O paradoxo se explica: para além dos aspectos positivos que deveriam marcar a escolha pelo eleitor do perfil do candidato a presidente da sua preferência, o que definirá o pleito são os aspectos que o cidadão enxerga nos concorrentes que ele de modo algum deseja que tenham sucesso. Assim, o menos rejeitado – entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), os primeiros colocados e favoritos para alcançar o 2º turno – triunfará. A duas semanas do pleito, a eleição virou um plebiscito entre os que abraçam a volta do lulopetismo e aqueles que o reprovam a toda prova. No meio dos extremos, uma população que avalia os riscos de ameaças como corrupção, compadrios, afronta à Justiça e às instituições ou autoritarismo, preconceitos, violência e atentados à democracia. Engolfada pela onda de polarização e maniqueísmo que tomou conta do país, ela olha para os dois candidatos que mais rejeita e avalia qual deles seria o menos pior para governar o país pelos próximos quatro anos.