O Whatsapp, aplicativo de troca de mensagens, informou nessa quinta-feira, 18, por meio de nota, que já está investigando o suposto disparo em massa de mensagens contra o PT por empresários que apoiam o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro. O caso foi revelado pelo jornal Folha de São Paulo e o aplicativo confirmou a abertura da investigação em nota enviada ao jornal O Estado de São Paulo.

Na nota, o WhatsApp ainda afirma que “tem proativamente banido centenas de contas durante o período das eleições brasileiras”. “Temos tecnologia de ponta para detecção de spam que identifica contas com comportamento anormal ou automatizado, para que não possam ser usadas para espalhar spam ou desinformação”, diz a nota.

Segundo a Folha de São Paulo, os disparos de milhões de mensagens são comprados por empresas que apoiam o candidato por até R$ 12 milhões. A reportagem afirma que os preços variam de oito a doze centavos por mensagem para contatos de bases de dados fornecidas pelo candidato e das agências que prestam esse tipo de serviço.

Sobre o envio em massas de mensagens via o aplicativo, o WhatsApp afirmou que está comprometido em reforçar suas políticas para proteger a experiência do consumidor. “No mundo, o limite de membros para grupos é 256 pessoas. Para encaminhamento de mensagens, há um limite global de 20 mensagens (exceto na Índia, onde o limite são cinco mensagens)”, diz a nota.

Com informações do Jornal Folha de São Paulo