O procurador-geral de Justiça Plácido Rios coordena reunião ordinária do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC), que congrega os Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (CAECOs) de todos os Ministérios Públicos do país. O evento acontece ao longo desta quarta-feira (06/12) e segue até amanhã, quinta-feira (07/12), em Recife (PE), com discussões sobre colaboração premiada, sistemas de inteligência e recuperação de ativos.

Além de Plácido Rios, que é o atual presidente do GNCOC, participam da reunião os promotores de Justiça Manoel Epaminondas, Rinaldo Janja, Eloílson Landim, Felipe Diogo Frota e Marcos William de Oliveira, todos integrantes do GAECO do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE).

No primeiro dia, haverá reuniões de grupos temáticos, com espaço para troca de experiências em temas como inteligência criminal, enfrentamento à corrupção e à lavagem de dinheiro e combate às facções criminosas. Em sua fala de abertura, o presidente do GNCOC Plácido Rios defendeu a descentralização da estrutura administrativa do Grupo. “Penso que, assim, poderemos dar uma autonomia e dinâmica melhor nos trabalhos e que a gente consiga irradiar a atuação do GNCOC, tão demandada pela sociedade brasileira”, destacou Plácido Rios.

No segundo dia, o evento terá quatro painéis: “Colaboração premiada: técnicas sobre sua elaboração (passo a passo)”, com Sérgio Luiz Pinel Dias, procurador da República no Rio de Janeiro e integrante da Operação Lava Jato; “Colaboração premiada: técnicas de negociação”, com Sérgio Fernandes, promotor de Justiça do Distrito Federal e Territórios e integrante da Lava Jato; “Os novos procedimentos de reciclagem de ativos no mundo contemporâneo”, com José Eduardo Moreiro Bergo, diretor de Segurança Institucional do Banco do Brasil; e “Sistema e inteligência penitenciária com foco nas organizações criminosas”, com Sandro Abel Barradas, coordenador-geral de Informação e Inteligência Penitenciária do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) do Ministério da Justiça (Depen/MJ).

Com informações do MPCE