A Polícia Federal aprofunda, a partir desta segunda-feira, 24, as investigações sobre a distribuição de um jornal na cidade de São Gonçalo do Amarante com ataques ao deputado federal Danilo Forte (PSDB). Cinco pessoas foram levadas à sede da PF em Fortaleza, prestaram depoimentos e, nesta segunda-feira, outras informações serão colhidas. Entre as pessoas conduzidas pela polícia, está o candidato a deputado estadual João Mota (PSL).

O material impresso, apreendido pelos policiais, tinha conteúdo com denúncias sobre possível desvio de recursos na gestão de Danilo Forte à frente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Após deixar o cargo, Danilo concorreu, em 2010, e foi eleito deputado federal, sendo reeleito em 2014. O parlamentar disputa, neste ano, o terceiro mandato e afirma que, ao sair da Funasa, teve todas as contas aprovadas.

‘’Estou sendo atacado de forma caluniosa por pessoas sem compromisso com a verdade, principalmente, nesse período eleitoral. Minha conduta a frente da Funasa demonstra compromisso com a moralidade e a transparência, reconhecidos pelo Ministério Público Federal e pela Controladoria Geral da União em menção de elogio à minha gestão quando alcançamos o objetivo de garantir a execução de serviços com redução de gastos e despesas”, desabafou Danilo Forte.

A assessoria jurídica de Danilo pede, nesta segunda-feira, ao Ministério Público Eleitoral investigação mais aprofundada sobre o impresso distribuído em São Gonçalo do Amarante. “Vamos requerer junto à Justiça Eleitoral e ao Ministério Público Eleitoral uma investigação profunda para apurar, inclusive, se mais alguém estaria por trás dessa prática criminosa executada pelo candidato João Mota, inclusive outros políticos que possivelmente estejam atuando de forma camuflada em conluio nesse censurável ato nefasto que só vem marchar o processo eleitoral”, disse o advogado Leandro Vasques, da assessoria jurídica de Danilo Fortaleza.