O presidente interino da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Leandro Fonseca, pediu demissão do cargo. Servidor público, ele ocupava de forma interina a presidência da agência desde maio de 2017. Ele continuará, no entanto, como diretor da agência.

A decisão teria sido tomada depois da indicação do Ministério da Saúde de Davidson Tolentino de Almeida, alvo de investigações da Operação Lava Jato, para o cargo de diretor da ANS. A avaliação é de que o movimento mancha a imagem da ANS, já bem combalida.

Até que seja definido o substituto, deve haver rodízio no cargo de presidente da ANS.

Nessa terça-feira, ignorando alertas sobre ligações do indicado com empresas de planos de saúde, o plenário do Senado aprovou a indicação, feita pelo governo, do advogado Rogério Scarabel Barbosa, que já defendeu planos de saúde, para o cargo de diretor da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Cabe à ANS regular e fiscalizar, justamente, a enxurrada de denúncias de abusos contra planos de saúde.

 

Com informação do Jornal O Globo