Além da localização estratégica que promove fácil acesso aos maiores mercados mundiais, Cesar Ribeiro destaca, também no aspecto internacional, que outro diferencial do Ceará é ter a primeira Zona de Processamento de Exportação (ZPE) em funcionamento no país, ampliando ainda mais as possibilidades de grandes investimentos na área do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). Segundo ele, com a parceria entre os Portos do Pecém e Roterdã, o Estado terá a oportunidade de tornar o nosso porto ainda mais eficiente, com melhor infraestrutura e mais competitivo, com potencial para ser um hub marítimo.
“Com uma gestão inovadora e eficiente, Roterdã é um fenômeno internacional em logística e administração portuária. E é a transferência dessa expertise que o Governo do Ceará vislumbra com o Memorando de Entendimento, assinado pelo governador Camilo Santana em março deste ano, e que vai culminar com a formalização dessa parceria até o início de 2018”, explica.
A partir da modernização da legislação que deu origem à empresa Companhia de Desenvolvimento do Complexo Industrial e Portuário Pecém (CIPP S.A.), a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), Cearáportos e ZPE Ceará estão trabalhando juntas fomentando a área e o entorno do complexo para atrair mais empresas. “Por isso, a parceria com o Porto de Roterdã será um importante reforço do potencial de desenvolvimento socioeconômico daquela área, com geração de renda e de empregos e melhoria da qualidade de vida dos cearenses na região”, disse.
As oportunidades que surgem com esses projetos são inúmeras. O secretário do Desenvolvimento Econômico ressalta que, com a vinda do hub aéreo, centro de conexões de voos da Air France-KLM-GOL, projeto liderado pelo governador Camilo Santana, por exemplo, o impacto atingirá setores diversos relacionados ao comércio, indústria e serviços, entre eles, o turismo. “Ainda que os estudos que vão mensurar esse impacto não estejam finalizados, já temos uma grande oportunidade para incrementar as exportações através do modal aéreo. Produtos que tipicamente são exportados por avião como frutas, flores e camarão, que antes tiveram excelentes desempenho no mercado externo, mas que enfrentaram questões com logística no passado, agora têm uma oportunidade com o aumento da frequência de voos para a Europa, atingindo não só o mercado europeu, como também o asiático. Este é só um exemplo”, disse. |