O número de licenças de operação (LO) emitidas pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), de janeiro a março deste ano, foi 418, seis a mais que as 412 anotadas no mesmo período do ano passado. O balanço trimestral foi apresentado, nesta quinta-feira (6), pela Diretoria de Controle e Proteção Ambiental (DICOP) da Semace. A licença de operação, que sucede às licenças prévia (LP) e de instalação (LI), marca o início do funcionamento de empreendimentos públicos ou privados e pode ser entendido como indicador de desempenho da economia no estado.

O resultado aponta para a situação de estabilidade. “É uma notícia relativamente positiva, dada a situação de retração econômica, que se agravou no ano passado e que ainda se mantém neste início de ano”, avaliou o diretor da DICOP, Lincoln Davi. Segundo o diretor, verificou-se uma “grande procura” por parte de empresas de transporte de resíduos sólidos renovando a licença de operação, para participar das licitações abertas pelas gestões municipais iniciadas em janeiro.

De acordo com o balanço, o número de licenças de instalação emitidas no trimestre caiu para 97. São 64 licenças do tipo a menos que o registrado no mesmo período de 2016. “São, na maioria, empreendimentos privados, como postos de combustíveis e loteamentos, que começaram a se instalar ao longo do ano passado, em áreas onde o estado está crescendo, como a região do Porto do Pecém e as regiões metropolitanas de Fortaleza e do Cariri”, explicou.

Com informação da A.I