Após o atentado sofrido pelo candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, na tarde desta quinta-feira, o presidente Michel Temer solicitou à Polícia Federal (PF) que reforce a segurança dos candidatos. Temer também determinou ainda que fosse feita uma apuração rigorosa dos fatos ocorridos.

A decisão foi tomada em uma reunião no início da noite, no Palácio do Planalto, que contou com a presença do ministros da Segurança Pública, Raul Jungmann, e do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen.

Pelas regras internas, a Polícia Federal oferece serviços de segurança pessoal para todos os presidenciáveis de partidos com pelo menos cinco representantes no Congresso Nacional. O critério é o mesmo adotado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para definir quais candidatos têm direito a participar de debates na televisão. Em geral, a polícia destaca 20 policias para cada candidato. O número pode aumentar ou diminuir, conforme a necessidade.

Em julho, a PF enviou um ofício aos dirigentes partidários com a oferta de segurança para os candidatos. O primeiro a responder e a aceitar o serviço foi justamente Bolsonaro, que estava acompanhado de policiais federais no momento do ataque.

 

Com informações O Globo