UTE Pecém:  lucro histórico

Ainda sob efeito positivo do balanço anual de 2017, no qual a Usina Termelétrica do Pecém registrou lucro líquido de R$ 74 milhões, o maior de sua história, os executivos da EDP Brasil, holding do setor de energia que controla a UTE Pecém, têm um desafio para continuar expandindo a produção: a disponibilidade de água para a usina. Alternativas estão sendo avaliadas para minimizar os efeitos da escassez hídrica na operação da termelétrica. Por enquanto, neste ano, a usina receberá cerca de R$ 100 milhões de investimento, valor próximo dos quase R$ 120 milhões aplicados no ano passado. O objetivo, conforme a EDP Brasil, é diminuir outro gargalo atual da usina cearense: a logística de transporte de carvão.

Indústria da construção

Este segmento da economia cearense apresentou menor otimismo na recuperação de suas atividades nos últimos seis meses, tendo como referência o último mês de janeiro. Conforme aponta a Sondagem Industrial da Construção, realizada pelo Núcleo de Economia e Estratégia da FIEC, essa redução ocorreu em todas as variáveis pesquisadas, incluindo intenção de investimentos, número de empregados e compras de matérias primas. Os dados sinalizam previsão de estabilidade dessas variáveis para o primeiro semestre de 2018. Apesar disso, as reduções são menos intensas que as ocorridas em janeiro de 2017 e 2016.

Anel Viário

O Governo do Estado vai retomar (de novo) a duplicação do Anel Viário de Fortaleza, uma obra que se arrasta há quase oito anos. O consórcio mineiro que executava os serviços foi dispensado e um novo contrato foi celebrado com o consorcio segundo colocado, integrado pelas construtoras cearenses Souza Reis-Geosistema-Jurema. Engenheiros do novo consórcio fazem a revisão dos projetos executivos do empreendimento, que é essencial para a infraestrutura logística do Estado, uma vez que ligará os portos do Pecém e Mucuripe.

Petróleo

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) recebeu 20 inscrições de empresas para participação na 15a Rodada, sendo 17 para concorrer por blocos marítimos e quatro, para blocos terrestres. A Petrobras está habilitada a participar das duas disputas. Na semana passada, 14 já tinham sido aprovadas. Na segunda-feira, foram mais seis empresas – CNOCC, Ecopetrol, Petrogal, Queiroz Galvão, Statoil e Wintershall. Ao todo, serão oferecidos 12 blocos no Ceará.  A ANP informou que a oferta de áreas em mar e em terra ocorrerá separadamente pela primeira vez.

Exportações

As exportações cearenses alcançaram até fevereiro a melhor marca dos últimos cinco anos, chegando a US$ 336,8 milhões. O valor é 1,5% maior que o registrado em igual período do ano passado. Os dados são do Ceará em Comex, documento divulgado esta semana e elaborado pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Fiec. Já as importações tiveram crescimento de 5,5% em relação ao mês de janeiro deste ano. Em fevereiro, foram US$ 205,5 milhões em compras do exterior ante US$ 194,8 milhões do primeiro mês deste ano. Em relação à 2017, quando foi contabilizado US$ 126,9 milhões, o crescimento foi de 61,9%.