Ministério Público do Ceará / Foto: Reprodução

“O que eu estou achando mais estranho é essa lentidão na apuração desses dois casos específicos do PROS e do PSL aqui no Estado do Ceará”. “Para mim, essas coisas estão lentas demais e caminham para virar ‘tartaruga grávida’, não vai dar em nada”.

Foi o que disse o jornalista Beto Almeida sobre as investigações das supostas candidatas laranja no Ceará. O assunto foi um dos destaques do Bate-papo Político do Jornal Alerta Geral (Expresso FM 104.3 na Capital + 26 emissoras no Interior).

O conflito de competência foi resolvido e ficará a cargo do Ministério Público Estadual. Promotores investigam situações suspeitas que tinham sido detectadas na campanha eleitoral de 2018.

A investigação na sede do PSL, em Minas Gerais, para investigar supostas irregularidades com dinheiro do fundo eleitoral, gera expectativas sobre o desdobramento de denúncias que envolvem mulheres candidatas nas eleições de 2018 no Ceará.

Um dos alvos da investigação é Débora Ribeiro (PROS), que concorreu a um mandato de deputada estadual e mesmo recebendo mais de 274 mil reais em recursos do fundo eleitoral, obteve apenas 47 votos. Débora é cunhada do deputado federal Vaidon Oliveira e contratou 141 pessoas para a campanha.

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Outro alvo é a então candidata à Assembleia Legislativa, Gislane Maia (PSL), que recebeu 150 mil reais do fundo eleitoral e 48 horas antes da eleição, gastou 143 mil reais com material gráfico.

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Beto Almeida chama atenção que a demora par ao prosseguimento das investigações, a princípio, se sustentava no conflito de competência dos órgãos para julgar o caso: se seria o Ministério Público Federal ou Estadual.

Luzenor de Oliveira questiona que: como o recurso do fundo eleitoral é composto por recursos federais, por quais razões entraria o Ministério Público Estadual para investigar essas denúncias.