Frustrado em sua tentativa de suprimir as sessões ordinárias de discussão da proposta de reforma da Previdência no Senado antes da votação em plenário, o governo aguarda a ocorrência hoje da última reunião para análise do texto principal que, em seguida, vai a CJJ e, somente depois, chega para votação no plenário. O assunto foi destaque no Jornal Alerta Geral desta segunda-feira (16).

O jornalista Beto Almeida comenta que as tramitações deverão ocorrer conforme as normas estabelecidas e que, deste modo: “Nós só teremos a conclusão desse assunto, Reforma da Previdência, lá para o mês de dezembro, na melhor das hipóteses.

Ao passo que o texto principal finaliza sua análise em sessões nesta segunda-feira (16), a PEC paralela, que contém sugestões e outros pontos a serem anexados dentro das novas regras para a aposentadoria, ainda será analisado e votado na Câmara dos Deputados para depois voltar ao Senado.

Dentre àquilo que foi incluído estão as mudanças sugeridas pelo senador Tasso Jereissati, antes postas no texto principal, que foram retiradas após ameaças de retrocesso na tramitação. Um dos pontos incluídos por Tasso foi a criação de alíquotas extraordinárias de contribuição para servidores, o qual tem como finalidade cobrir o déficit dos regimes próprios de Previdência dos estados e municípios.

Beto Almeida pontua que nada do que foi sugerido pelos senadores estará em votação no plenário. A inclusão de servidores estaduais e municipais na reforma, por exemplo, não entra no texto, mas segue dentro da PEC paralela. Beto ainda destaca os pontos sugeridos por Tasso que encontram-se na matéria secundária:

“Ele acaba com aquela história da aposentadoria contar com 100% das contribuições dos segurados. Não serão mais descartados os 20% das menores contribuições, ele está querendo manter o poder das aposentadorias”