Os bons índices registrados no Ceará ao longo dos anos – e mais recentemente, com 206 doações de órgãos e 1.535 transplantes realizados em 2018 – conferem ao Estado a característica de uma “casa de força” sobre o assunto. Além de enviar órgãos para ajudar a reduzir a fila de espera em outros locais, o Ceará recebe pacientes vindos de outras regiões do País à espera de um transplante.

A procura pelos procedimentos é mais frequente por parte de estados do Norte, como Pará e Amazonas, e outros vizinhos do Nordeste, a exemplo do Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão e Sergipe, de acordo com a Secretaria da Saúde do Estado. O transplante de fígado é um dos principais fatores que motivam a vinda de pacientes, assim como os transplantes de rim e de coração.

De janeiro a abril deste ano, 191 transplantes de órgãos foram realizados no Estado, aproximadamente 10% a mais que igual período do ano anterior, quando foram realizados 173 procedimentos do tipo, conforme dados do Ministério da Saúde.