Cenário de 2018

A lista de candidatos ao Planalto em 2018 pode ter uma chapa PSD-DEM. Segundo a colunista Mônica Bergamo, o deputado Beto Mansur (PRB-SP), que é ligado ao presidente Michel Temer, afirmou que Henrique Meirelles pode formar uma dupla com Rodrigo Maia (DEM-RJ) no corrida à presidência da República, com o Ministro da Fazenda no papel principal e o presidente da Câmara como vice.

“A candidatura está na pista, preparada e com bastante combustível para decolar”, diz Mansur. “Piloto e copiloto estão na cabine. Agora, quem vai comandar o avião, levantar e pousar já é outra coisa, que vai ser decidida lá na frente”, afirma.

E de fato Meirelles vem trabalhando para que isto ocorra. Ex-PSDB, hoje no PSD, o atual ministro da Fazenda de Michel Temer tem se movimentado para não escapar da vista de seu partido na corrida presidencial de 2018. Leia mais sobre aqui: Meirelles surge como possível nome do PSD para 2018.

Janot paz e amor

Rodrigo Janot pediu ao STF que arquive cinco inquéritos derivados das delações da empresa Odebrecht, envolvendo cinco parlamentares. As investigações envolviam os deputados Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Roberto Freire (PPS-SP) e os senadores Marta Suplicy (PMDB-SP), Garibaldi Alves (PMDB-RN) e José Agripino (DEM-RN). Todos eram suspeitos de corrupção passiva.

Fachin quis saber mais

Os inquéritos envolvendo os parlamentares estavam entre os 84 pedidos de investigação feitos pelo PGR e autuados em abril no STF, todos em decorrência da delação da Odebrecht.À época, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, solicitou mais esclarecimentos sobre sete processos, recebendo agora a resposta de Janot acerca desses cinco.

Perdeu foi o tempo

Os pedidos de arquivamento foram feitos devido à prescrição dos crimes, pois como os parlamentares envolvidos possuem mais de 70 anos, o prazo para investigação cai pela metade. Resta Janot se manifestar ainda sobre os inquéritos envolvendo o deputado Paes Landim (PTB-PI) e a senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE).

Altos e baixos

Os investimentos no país cresceram 1,4% em junho em relação a maio, de acordo com o indicador do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) FBCF (Formação Bruta de Capital Fixo) com ajuste sazonal. Apesar do resultado, os investimentos encerraram o segundo trimestre com queda de 1,3% sobre o período imediatamente anterior. As informações são da Agência Brasil.

Produção

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o indicador ficou 10,7% inferior ao verificado em junho de 2016. Já na comparação do segundo trimestre deste ano com o mesmo período de 2016, a redução ficou em 7,1%. Com isso, o resultado acumulado em 12 meses recuo 6,2%. O FBCF significa investimentos das empresas em máquinas, equipamentos e material de construção. É um indicador da capacidade de produção do país.

Consumo aparente

Segundo o Ipea, o avanço entre os meses de junho e maio foi consequência principalmente do Came (Consumo Aparente de Máquinas e Equipamentos), cuja estimativa corresponde à produção doméstica acrescida das importações e diminuída das exportações.Esse indicador apresentou alta de 4,1% no mês. No trimestre, o Came cresceu 4% sobre os primeiros três meses do ano.

AméricaLatinae Caribe

O PIB do Brasil crescerá 0,4% este ano, segundo projeção da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe). O organismo da ONU também estimou crescimento médio do PIB de 1,1% em 2017 para toda a região.De acordo com o relatório, todos os países da área terão taxas positivas de crescimento este ano. As exceções são a Venezuela, cujo PIB deve cair 7,2%, e os países caribenhos Suriname e Santa Lúcia, cujas economias devem registrar, igualmente, uma contração de 0,2%.

Cenário internacional favorável

Segundo comunicado da Cepal, o crescimento ocorrerá porque, após dois anos de contração, as economias da América Latina e Caribe foram beneficiadas por umcontexto internacional com melhores perspectivas de crescimento, apesar dos riscos geopolíticos. Outro fator favorável, segundo a Cepal, é a melhora nos preços das matérias-primas exportadas pela região.

Investimento público

A Cepal defendeu a necessidade de políticas macroeconômicas para permitir o crescimento de longo prazo e promover mudanças estruturais na economia da região. O organismo destacou que, ao buscar o equilíbrio nas trajetórias da dívida e nos gastos públicos, “não se deve restringir o investimento público”. Para facilitar esse processo, segundo a Cepal, uma alternativa é separar os gastos de investimento dos gastos correntes.

Estrutura tributrária

Para o organismo, também é importante aumentar as receitas públicas, por meio de mudanças na estrutura tributária. Isso poderia ser feito, segundo a Cepal, com a criação de mais impostos diretos -aqueles que são pagos diretamente ao governo, em lugar de incidirem indiretamente sobre o consumo de bens e serviços-, fortalecimento da administração e redução da evasão fiscal.

Aquecendo os motores

Caripeças 2017 promete esquentar os negócios no setor de autopeças, acessórios, refrigeração, serviços e reparação automotiva na região.Promovida pelo Sistema Sincopeças/Assopeças (CE), o evento acontece pela sétima vez, em Juazeiro do Norte, reunindo a cadeia produtiva do setor para o lançamento de produtos, serviços e tecnologias. A expectativa é reunir quatro mil pessoas, de 9 a 11 de agosto, das 18h às 22h, no Pavilhão de Eventos do Sebrae/Juazeiro.

Integração varejo e comércio

O objetivo da feira é estabelecer e aprimorar o mercado, promover o relacionamento, formalizar parcerias e gerar negócios, além de promover atualização e conhecimento para os participantes, empresários, comerciantes e demais profissionais do setor.Consolidando-se no calendário de eventos da região do Cariri, o Caripeças proporciona maior integração entre as empresas varejistas e a rede distribuidora de peças, para levar conhecimento, atualização e potencializar negócios em uma das principais áreas do Nordeste.

Capacitação

Um dos destaques da programação será o Centro Técnico Modelo, espaço direcionado ao conhecimento onde a indústria tem a oportunidade de repassar aos profissionais do setor automotivo as aplicações, tecnologias e novas informações. Com mini palestras técnicas e demonstrações práticas, o CTM promove a reciclagem do conhecimento e capacitação da mão de obra da região. Serão montadas também neste espaço, salas de aulas onde deverão ser ministrados minicursos durante os dias de evento.

Medo danado

Os brasileiros continuam com muito medo de serem afetados pelo desemprego e com baixa satisfação com a vida, informa a CNI (Confederação Nacional da Indústria). O índice do medo do desemprego subiu para 66,1 pontos em julho deste ano. O valor é 1,8 ponto superior ao registrado em março e está 17,3 pontos acima da média histórica que é de 48,8 pontos. Em comparação com junho de 2016, o índice caiu 1,8 ponto. O medo do desemprego é maior na região Nordeste, onde o índice alcançou 68,3 pontos.

Política é o bicho-papão

Os dados são da pesquisa Índices de Medo do Desemprego e Satisfação com a Vida. Segundo a CNI, com o agravamento da crise política entre março e julho, pioraram as expectativas da população sobre o desempenho da economia; e a percepção é que a recuperação vai demorar ainda mais. Esta edição da pesquisa ouviu duas mil pessoas em 125 municípios entre os dias 13 e 16 de julho.

Insatisfeitos com a vida

O índice de satisfação permanece como um dos menores valores da série histórica, segundo a CNI. Ele teve um leve aumento de 0,3 ponto em julho, frente a março, e ficou em 65,9 pontos. O valor é inferior à média histórica de 66,9 pontos. Em relação a junho de 2016, o índice satisfação com a vida subiu 1,4 ponto. A satisfação com a vida é maior na Região Sul, onde o indicador é de 68,9 pontos. Em seguida, vem o Nordeste com 66,5 pontos. Entretanto, na comparação com o junho do ano passado, esta é a única região que apresenta queda na satisfação com a vida. Na Região Norte/Centro-Oeste o índice é de 6 5,6 e no Sudeste, de 64,7 pontos.