Transposição do Rio São Francisco / Foto: Reprodução

Uma das mais importantes obras hídricas do Ceará está em ritmo desacelerado. O Cinturão das Águas, iniciado no primeiro governo Cid Gomes, que é um conjunto de canais para receber e distribuir as águas da transposição do Rio São Francisco a partir da Região Sul do Ceará, não parou, mas, com o contingenciamento de recursos do Governo Federal, as obras andam bem mais devagar.

Segundo a Secretaria de Recursos Hídricos do Estado, não houve suspensão das obras, mas o repasse federal está atrasado. A retratação das verbas da União, a exemplo do que acontece, nesse momento, com a área da educação, ameaça a conclusão – em tempo hábil, do Cinturão das Águas. O fluxo de recursos repassado pelo Governo Federal é muito pequeno e, neste ano, o projeto recebeu apenas R$ 10,6 milhões do Ministério do Desenvolvimento Regional.

O Cinturão das Águas receberá as águas do Rio São Francisco em Jati, na Região do Cariri, e distribuirá para o Riacho Seco, em Missão Velha, fluindo pelo Rio Salgado, na Região Centro Sul, pelo Rio Jaguaribe, até chegar à Barragem do Castanhão, na Região do Vale do Jaguaribe. O Castanhão, com capacidade de acumular 6,7 bilhões de metros cúbicos de água, tem, hoje, 5% desse volume e é um dos principais reservatórios para o abastecimento da população de cidades do Interior e da Grande Fortaleza.

O assunto ganhou destaque no Bate Papo Político desta sexta-feira (17), entre os jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida: