Apesar do combate à disseminação de dinheiro falso, os criminosos que atuam nesse ramo continuam investindo na emissão de notas sem valor. Segundo a Polícia Federal, há reiterados registros de crimes deste tipo, em 2017. Agora, um novo desafio é imposto aos órgãos fiscalizadores: a internet está sendo utilizada para a comercialização das cédulas e as entregas estão sendo efetivadas pelos Correios. Existem até grupos em redes sociais, nos quais são realizadas compras e vendas do material.

Janeiro a maio deste ano foram apreendidos R$ 25.250, em moeda falsa, no Ceará. As cédulas mais reproduzidas são as de R$ 20, seguidas pelas de R$ 50 e de R$ 100. De acordo com o delegado Madson Henrique Tenório, da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários da PF, os registros de comercialização de moeda falsa, em âmbito regional e nacional são frequentes.

Para coibir as ações ilícitas, a PF mantém parcerias com outras Instituições, como o Banco Central. Através da assessoria de imprensa, o BC disse que recebe cédulas suspeitas de serem falsas, retidas pela rede bancária e disponibiliza essas informações para a PF, a qual realiza trabalho de investigação, para combate aos criminosos.