Diante da liberação do saque de até R$ 500 reais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) nos próximos meses, muitos trabalhadores podem se deparar com a conta zerada ou faltando dinheiro, o que significa que o empregador não está depositando regularmente os recursos. Para especialistas no assunto, é necessário que os empregados verifiquem mensalmente os extratos do Fundo.

Segundo balanço da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional no Ceará, os 100 maiores devedores de FGTS no Estado acumulam dívidas de mais de R$ 133,2 milhões até junho deste ano, considerando as empresas com créditos exigíveis (sem incluir devedores com débitos parcelados ou suspensos por decisão judicial).

O presidente do Instituto Fundo Devido ao Trabalhador (IFDT), Mário Avelino, recomenda acompanhar os depósitos regularmente para não se deparar com situações em que o trabalhador pode não ter mais o direito ao FGTS e reforça que a não realização do depósito do FGTS pela empresa tem outras consequências.