As expectativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) estipula que a razão de mortalidade materna seja de 30 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos até 2030. A capital cearense reduziu as taxas e alcançou o índice de 25,1, em 2018.

Mortalidade infantil e materna são dois indicadores complexos que nos mostram como está a organização do nosso sistema de saúde”, declara a secretária municipal de Saúde, Joana Maciel.

Em 2012, a capital apresentava 64,8 óbitos maternos por 100 mil nascidos vivos, o que representa uma queda de 62% em relação a mesma taxa do ano passado, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Para a titular da pasta, a marca resulta de investimentos na ampliação no acesso da atenção primária, na capacitação de profissionais, na implantação do Centro de Parto Normal (CPN) no Hospital Nossa Senhora da Conceição, no Conjunto Ceará, e na implantação de boas práticas de atenção ao parto e nascimento.

Mas não podemos nos acomodar. Temos responsabilidade de manter esse indicador, ressalta Joana Maciel.

O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, destaca alguns desafios ainda existentes no combate à mortalidade infantil. “Temos ainda o que avançar. Possuímos um grupo estudando os porquês, como o retorno da gravidez na adolescência e o uso de drogas, que faz com que as crianças nasçam com mais complicações”.