Mais de 650 funcionários estão forçados a tirar férias coletivas / Foto: Reprodução

Com o objetivo de diminuir os custos e evitar demissões em massa, a fábrica de calçados e bolsas, Melbros, localizada no município de Tauá deu férias coletivas de 10 dias aos seus funcionários. O motivo, segundo a empresa, é a queda na venda dos produtos. A situação, que não é específica do município, aponta para uma realidade cada vez mais presente nos municípios brasileiros: a estagnação econômica.

Para diminuir custos, algumas indústrias cearenses começam, também, a funcionar em regimes alternados de produção. O correspondente do Jornal Alerta Geral da Região dos Inhamuns, Alverne Lacerda, na edição desta segunda-feira (20), informou que mais de 650 funcionários, que residem no município, são atingidos com a medida. As férias significam menos consumo e redução no ritmo de produção na indústria.

O assunto ganhou destaque, também, no Bate Papo Político desta edição, entre os jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida, que alertaram para a dormência econômica vivida no país. Segundo eles, a economia não ganha uma vida mais saudável porque a agenda política não anda. As principais propostas apresentadas pelo governo não conseguem caminhar no Congresso e, assim, atrasam a pauta econômica.

A falta de articulação do governo federal faz com que as reformas, como a Administrativa, Tributária, além da Previdenciária, caduquem nas pautas em debate. Além disso, segundo o jornalista Beto Almeida, hoje, o país tem 13.400 desempregados e está, segundo ele, “à beira de uma crise fiscal”. O jornalista justifica a situação criticando o “bando de políticos preocupados em fazer vingança ou se sobrepor a força do governo.