O governo celebrou, nessa quinta-feira (06), uma cerimônia de assinaturas simbólicas dos contratos de concessão aeroportuários decorrentes do leilão da 5ª rodada, realizado em 15 de março na B3, em São Paulo. Foram concedidos 12 aeroportos, divididos em três blocos por regiões. São seis no Nordeste, quatro no Centro-Oeste e dois no Sudeste.

Os seis terminais da região Nordeste serão administrados pela concessionária de origem espanhola Aena Desarrolo Internacional, que pagará cerca de R$ 1,9 bilhão, com ágio de 1.010% sobre o lance mínimo, de R$ 171 milhões. A empresa será a responsável por explorar, ampliar e cuidar da manutenção dos aeroportos de recife, Maceió, João Pessoa, Aracaju, Juazeiro do Norte (CE) e Campina Grande (PB).

Pelos terminais, o Executivo federal receberá cerca de R$ 2,4 bilhões de três concessionárias, que estiveram representadas durante a solenidade e assinaram seus respectivos contratos. O valor considera a atualização pela inflação desde a data do leilão e deve ser depositado no Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC).

Outras duas rodadas estão previstas para os próximos anos. A 6ª rodada vai abranger três blocos: o Norte-1, com aeroportos no Amazonas, em Rondônia e Roraima; o Centro, que vai ser encabeçado pelo aeroporto de Goiânia, mais terminais do Nordeste; e o bloco Sul, que trará terminais importantes, como o de Curitiba, Foz do Iguaçu (PR), Joinville (SC), Navegantes (SC), e alguns no Rio Grande do Sul,.
Ao fim de 2021 ou no início de 2022 está previsto a 7ª rodada do governo Bolsonaro. Ela será dividida em três blocos, sendo dois encabeçados pelos leilões de concessões dos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e de Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
Estou bastante confiante aí no sucesso das próximas rodadas também, destacou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.