A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,6% no trimestre encerrado em outubro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo com a queda, 12,4 milhões de pessoas estão fora do mercado de trabalho. Esta é a realidade de milhares de cearenses que vivem na capital e no interior do Estado.

Já população ocupada no país somou 94,1 milhões, o que representa um avanço de 0,5% (mais 470 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior.

Apesar do desemprego ainda alto, os dados do IBGE mostram que o mercado de trabalho segue se recuperando, puxado principalmente pelo avanço da informalidade, que em 2019 atingiu nível recorde. O número de empregados sem carteira de trabalho assinada atingiu 11,9 milhões de pessoas, o que representa um crescimento anual de 2,4% (mais 280 mil pessoas).

Já a categoria por conta própria chegou a 24,4 milhões de pessoas, o que representa uma alta de 3,9% (mais 913 mil pessoas) em relação ao mesmo período do ano passado.

Enquanto isso, o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado somou 33,2 milhões, o que segundo o IBGE representa uma estabilidade na comparação com o trimestre anterior e na comparação anual.

Criação de empregos

Durante o mês de outubro, o Ceará registrou mais de 3 mil novos postos de emprego, de acordo com números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em todo Brasil, foram 70.852 empregos com carteira assinada. Nos dez primeiros meses deste ano, foram criados 841.589 empregos com carteira assinada.