Durante audiência na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, nesta quarta-feira, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que pretende legalizar a situação dos cerca de 2 mil médicos cubanos que ficaram no Brasil após Cuba abandonar o programa Mais Médicos, em novembro do ano passado. A medida, explicou, faz parte de uma proposta que deve ser enviada ainda em abril para o Congresso e que pretende alterar a legislação sobre o programa. As informações são do O Estado de S.Paulo.

O Mais Médicos foi criado em 2013 na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff e contava com uma parceria entre o governo brasileiro e o cubano, que mandava profissionais para o interior do Brasil. O programa foi alvo de Jair Bolsonaro, ainda como presidente eleito, que prometeu impor uma série de medidas à continuação dos profissionais País, o que fez Cuba abandonar o programa. Cerca de 8,5 mil médicos cubanos deixaram o País.

Segundo o ministro, os cubanos que permanecem hoje no Brasil “numa condição de exilados” trabalham em secretarias de Saúde, atuando como balconistas em farmácias e como agentes comunitários. A regularização farão com que contribuam de forma mais efetiva com a saúde do país.

Mandetta disse ainda que o governo pretende mandar em abril uma proposta para o Congresso para “revitalizar” e “reformular” o Mais Médicos.

COM O ESTADO DE S. PAULO