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A bancada federal do Ceará se dividiu ao meio na votação do projeto da reforma previdenciária. Foram 11 votos favoráveis ao projeto e 11 contra o projeto que foi aprovado, nessa quarta-feira (10), em primeiro turno, pelo Plenário da Câmara.

A posição adotada por cada um dos parlamentares é marcada pela convicção ou pela preocupação de evitar o desgaste com os eleitores, com prejuízos nas ruas e nas urnas. Quem tem projetos para as eleições de 2020 ou 2022 não quer carregar a pecha de ter votado contra os trabalhadores. Quem entrou na direção contrária o fez por reconhecer a necessidade de atualização das normas da Previdência Social.

Os deputados Heitor Freire (PSL), Genecias Noronha (SD), Jaziel Pereira (PL), Vaidon Oliveira (Pros), Junior Mano (PL), Aníbal Gomes (DEM), AJ Albuquerque (PP), Pedro Bezerra (PTB), Domingos Neto (PSD), Roberto Pessoa (PSDB) e Moses Rodrigues (MDB) votaram a favor das mudanças nas regras para os trabalhadores se aposentarem.

Os votos contrários à reforma previdenciária foram dados pelos deputados Capitão Wagner (PROS), André Figueiredo (PDT), Leônidas Cristino (PDT), Idilvan Alencar (PDT), Eduardo Bismarck (PDT), Robério Monteiro (PDT), José Guimarães (PT), Luizianne Lins (PT), José Airton (PT), Célio Studart (PV) e Denis Bezerra (PSB).

O voto dos deputados federais – seja a favor ou contra, será motivo de exploração nas eleições de 2020, com adversários expondo a posição de um ou parlamentar que se opôs aos trabalhadores. Quem ficou ao lado do Governo, pode capitalizar o acesso mais direto ao poder e mais facilidade no encaminhamento de projetos ´para os municípios.