De acordo com dados disponíveis no site da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), o estado do Ceará poderá finalizar este ano repetindo a tendência de seca observada nos últimos sete anos no calendário de chuvas do Estado.

Segundo o órgão, o percentual parcial de desvio do total acumulado de chuvas aponta índice negativo (-16,5%), abaixo da média histórica, de 800.6 milímetros. Para que o índice padrão ser alcançado, é necessário chover 132 mm até o fim do ano.

Mas o cenário pluviométrico do estado não prevê maiores precipitações até dezembro, quando reinicia a pré-estação chuvosa do Estado, que segue até janeiro. A quadra chuvosa engloba os meses de fevereiro a maio.

Atualmente no Ceará teve início a época de ventos fortes e temperaturas mais elevadas. Apesar do panorama, este ano o Estado experimentou a melhor quadra chuvosa desde 2011. À época, apurou-se que o Litoral Norte apresentou as maiores chuvas – com 902,mm – número 15,7% acima de sua média histórica, e que a macrorregião do Cariri também obteve desvio positivo, com 670mm, 8,7% acima.

Além disso, as chuvas neste ano levaram a significativos aportes nos reservatórios do Ceará. Até o dia 29 de maio, havia 17 açudes sangrando; por outro lado, 83 obtiveram acúmulo inferior a 30% e cinco ficaram completamente secos.