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O Laboratório de Perícias Audiovisuais da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) é o setor do Núcleo de Perícia em Tecnologia e Apoio Técnico (NPTAT) que é responsável por detectar a autenticidade de vídeos e áudios, comparar imagens, identificar objetos, pessoas e locuções que possam esclarecer informações a cerca de delitos e crimes que tenham sido registrados através de mídias audiovisuais. Com a grande quantidade de câmeras espalhadas nas cidades, em residências e em estabelecimentos particulares, algumas destas ocorrências acabam sendo registradas e encaminhadas à Pefoce pelos órgãos de investigação para serem periciadas. Há também casos em que os próprios suspeitos fazem os registros de seus delitos.

De acordo com o perito criminal do laboratório de perícias audiovisuais, Rogério Almeida, as demandas que chegam ao setor são referentes a crimes de diversas naturezas, como assaltos, homicídios, crimes de abuso sexual, extorsões, ameaças, entre outros. Porém, alguns casos são mais complexos que outros e demandam uma série de exames e testes a perícia de ‘estimativa de velocidade’ em ocorrências de acidente de trânsito.

Nas perícias de trânsito, por exemplo, há o tratamento da imagem, a identificação de placas, o perito vai até o local da ocorrência para analisar o espaço em que se deu o acidente, faz cálculos e analisa todas as informações para comparar com as imagens obtidas e ter uma prova material contundente. “As vezes a gente precisa ir ao local da ocorrência para se obter uma dimensão a mais do espaço e ver outros pontos importantes para se realizar os cálculos. Há uma série de procedimentos até chegar a uma resposta”, explica.