O Natal do brasileiro será mais farto neste ano. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), os alimentos típicos da ceia natalina estão 7,68% mais baratos que em 2016. A inflação dos itens ficou abaixo da média do Índice de Preços ao Consumidor-10 (IPC-10/FGV) de janeiro a dezembro deste ano (3,24%).

Puxaram o resultado as frutas, com retração de 13,86%, a farinha de trigo, -12,83%, e o bacalhau, -12,31%. “Em 2017, o clima favoreceu a agricultura. Com o aumento da oferta de alimentos, os preços recuaram e devolveram parte do aumento registrado em 2016. Desse modo, frutas, arroz e farinha de trigo registraram queda expressiva”, explicou o economista do FGV IBRE e coordenador do IPC do FGV IBRE, André Braz. Registraram alta o lombo suíno (6,58%), a cebola (5,60%) e o vinho (5,11%).

Presentes

Os presentes apresentaram alta leve, de apenas 0,67%, e não vão pesar no bolso dos que desejam presentear. Dos 19 produtos que a fundação monitora para a pesquisa, houve queda nos preços de celulares (-6,57%), fornos elétricos e micro-ondas (-4,16%) e também em televisores (-2,77%). Já bijuterias (7,07%), calçados infantis (5,67%) e jogos para recreação (4,49%) ficaram mais caros.

Apesar dos preços estimulantes neste Natal, os brasileiros devem ficar atentos às contas e não passar do limite com os gastos, indica o economista. “Aqueles que acumularam recursos ao longo do tempo podem aproveitar a oportunidade e comprar. No entanto, apesar da aparente reação da atividade econômica, não aconselho que as famílias comprometam seus recursos na aquisição de bens só para aproveitar os preços. Promoções ocorrem com frequência, e não há necessidade de antecipar o consumo. O momento ainda é de prudência”, recomendou.

Fonte: Governo do Brasil