Rogério Ceni (Foto: Reprodução)

Com o início da Copa América, o tricolor do pici, comandado pelo técnico Rogério Ceni, iniciou o período de hiato. A abertura do mercado provocou no começo muitas perdas e preocupações sobre como a diretoria iria recompor setores defasados com a saída de alguns jogadores. Apesar de um breve êxodo de atletas, o Fortaleza já contratou novas peças e agora segue-se o trabalho de entrosamento e sinergia dento da equipe.

Pouco aproveitado, o primeiro a deixar o Fortaleza foi o zagueiro Patrick que fez sete partidas na temporada, quatro pelo Campeonato Cearense e três na Copa do Nordeste, sendo que a última tinha sido no dia 3 de abril, ainda pelo Campeonato Cearense. O jogador, que pertence a Ferroviária, chegou a ser pretendido pelo Guarani por empréstimo, mas o Vila Nova entrou na briga e levou o atleta.

No setor de ataque o Fortaleza sofreu o maior baque, foram três saídas. A começar pela mais branda, o jovem Matheus Alessandro, que pertencia ao Fluminense, recebeu proposta de um clube coreano e deixou o Fortaleza. Ele atuou em nove jogos, mas não balançou as redes. Na sequência dois nomes importantes, Junior Santos e Marcinho, o primeiro foi para o Japão e o segundo segui com destino a China.

Junior Santos fez 27 jogos pelo tricolor e marcou 10 gols – artilheiro da equipe na temporada, já Marcinho disputou 48 jogos e anotou sete gols para a equipe do Fortaleza. Ambos foram peças chaves no esquema tático de Rogério Ceni, e por este motivo suas partidas foram recebidas com alarme pela comissão técnica e pelos torcedores.

A contrapartida

Diante desse cenário a diretoria se articulou e renovou os contratos do zagueiro Quintero, lateral Bruno Melo e do meia Marlon, nomes fundamentais no elenco titular da equipe tricolor. No entanto, ainda restava alguma contratação de peso e ela veio. O Fortaleza anunciou o meia colombiano Mariano Vásquez, a primeira contratação anunciada pelo Fortaleza na intertemporada. Um camisa 10 que chega para ser a mente do meio de campo da equipe tricolor e construir o elo entre o setor do meio campo e o ataque.

Além disso, o presidente Marcelo Paz segue na busca por mais um zagueiro para reforçar o setor de defesa da equipe tricolor e o nome do argentino Gastón Campi é o mais forte para compor a equipe tricolor.

Fala estagiário…

São saídas, são vindas, tudo faz parte do processo migratório que caracteriza o futebol, mas até o momento o Fortaleza tem agido bem e conseguido lidar com essa situação. Como faz desde a chegada de Rogério Ceni, a diretoria tem priorizado contratações pontuais e preza pela qualidade ao invés da quantidade, evitando assim, erros nas aquisições. O meia Vásquez chega com grande expectativa e deve desempenhar muito bem sua função, no entanto, embora tenha dois atacantes consolidados na frente, Edinho e Osvaldo, o tricolor ainda precisa de um peça centralizada para ser o destino vertical dos passes de Vásquez, haja vista que, nem sempre o técnico tricolor poderá atuar com o seu tão querido 4-4-2, devido as possíveis lesões e situações inesperadas. Andre Luis está no gatilho, ele tem a intenção ocupar a vaga deixada por Junior Santos, mas resta saber se o técnico tricolor tem confiança no atacante.