O Brasil registrou 995 casos de sarampo entre janeiro e maio de 2018, segundo o Ministério da Saúde. Três mortes foram confirmadas e 798 casos suspeitos permanecem em investigação. A doença é transmitida pelo ar por meio gotículas respiratórias liberadas ao tossir ou espirrar, além da saliva, contato com a pele e ainda toque em superfícies. Contudo, possíveis complicações oculares recorrentes da doença devem receber atenção redobrada.

Os sintomas, que são olhos inflamados, coriza, dor de garganta, febre, tosse, manchas vermelhas, se manifestam de 10 a 14 dias após a pessoa ter contraído a doença. Porém, complicações mais sérias podem ocorrer entre crianças e idosos, já que esses podem contrair a forma mais grave do sarampo. Dentre elas, estão relacionadas as lesões oculares e até cegueira.

De acordo com a oftalmologista Luciene Barbosa, membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, o sarampo é uma doença viral e pode comprometer o organismo inteiro, até a visão. A criança que adquire o sarampo depois do nascimento terá um quadro viral com manchas pelo corpo, estado gripal, podendo levar à pneumonia, e nos olhos terá uma conjuntivite com olhos vermelhos, pálpebras inchadas, visão embaçada, lacrimejamento e até a claridade pode incomodar.