O presidente Michel Temer admitiu que ministros atualmente implicados na Lava Jato poderão pedir para deixar o cargo no governo ao se sentirem desconfortáveis com o avanço das investigações.

Ele observou, no entanto, que só afastará do cargo ministros alvos de denúncia do Ministério Público e não apenas por delações.

A lista de investigados inclui oito ministros do governo Temer. A abertura de inquéritos foi autorizada pelo relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Edson Fachin com base nas delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht.

Os ministros investigados são: Eliseu Padilha (PMDB), da Casa Civil; Moreira Franco (PMDB), da Secretaria-Geral da Presidência da República; Gilberto Kassab (PSD), da Ciência e Tecnologia; Helder Barbalho (PMDB), da Integração Nacional; Aloysio Nunes (PSDB), das Relações Exteriores; Blairo Maggi (PP), da Agricultura; Bruno Araújo (PSDB), das Cidades; e Marcos Pereira (PRB), da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.